segunda-feira, 1 de junho de 2015

Cartaz oficial do filme

 Parcerias de mídias

Confira o cartaz oficial do filme Centro da terra no blog COR DE PIXEL. Criado por Amilton Duarte, o blog contém todos os trabalhos digitais do mesmo, desde os mais antigos até os recentes.


Personagens-GALERIA

Seres distintos.



















Podemos dizer que quase todos os personagens do filme Centro da Terra possuem características únicas. Os protagonistas são jovens nordestinos altamente destemidos. Suas representações físicas são leituras visuais dos próprios produtores do filme, exceto Victor (que por motivos pessoais, decidiu parar com a produção). Assim como alguns dos maias, que além de serem desenhados com muita caricatura, também são personagens ousados. 
Cada um destes passa por uma longa pesquisa no processo de criação. O figurino, por exemplo, é bastante analisado, sua identidade deve ser relativa as características do personagem e condizer com a visualidade do filme. A maior pesquisa foi com a vestimenta da civilização Maia, pois diferente dos outros integrantes da trama, esses personagens são conhecidos pela história e já existem muitos registros de sua existência. Coube a nós encontrar muito referencial para estruturar cada peça usada, desde as roupas, passando pelo adornos até os enfeites.

sábado, 30 de maio de 2015

Personagem: Kraken

Do passado para o centro da terra


Nome: Kraken Multopus Dofleini
Altura: 12 m e 50 cm (descanso). 22 m e 80 cm (ofensivo).
Idade: Como uma das grandes e influentes criaturas da mitologia grega, datamos sua idade através da origem de sua história, a qual corresponde aos equivalentes 600 anos.
Peso: 723 toneladas.
Cor da pele: Bege acinzentado e cicatrizes/ manchas roxeadas.
Personalidade: É evidente que sua magnitude, enquanto monstro gigantesco, intimide algumas criaturas. Essa característica acaba se tornando uma qualidade importante, pois assim ele percebe que pode ser respeitado e temido. E mesmo que ele não precisasse dessa importância, seu senso de sobrevivência é bastante apurado. Sua genética de anfíbio permite que ele se desenvolva apropriadamente tanto em terra com na água, o que consequentemente lhe dará uma experiencia de imponderação em qualquer território. Dentro os muitos seres que habitam o centro da terra, o Krakren é um animal altamente resistente, sua idade mostra que por anos ele conseguiu sobreviver em meio aos muitos ambiente hostis. Se não bastasse seu tamanho, o monstro ainda é bastante irritado, um aspecto natural da sua especie, a ira é constante em seus comportamentos.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vídeo-chamada Centro da Terra


Um vídeo -chamada para a primeira exibição do filme CENTRO DA TERRA. A estréia aconteceu nos  dias 13 e 14 de Dezembro de 2014. 

Trilha sonora de Centro da Terra- Playlist




Toda a trilha autoral do longa Centro da Terra você pode conferir nesta playlist. Nem toda a trilha do filme pode ser encontrada aqui, pois algumas foram músicas já feitas sem direito autoral disponibilizadas em sites. No mais, você terá a oportunidade de ouvir a trilha criada pelos produtores do filme.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Personagens: Maias



Ittah




Nome: Ittah Laak’ Waal
Altura: 1,60 m
Idade: 18 anos
Peso: 52 kg
Cor da pele: Parda clara
Personalidade:
Filha de um dos maiores e mais respeitados sumo-sacerdotes da civilização maia, Ittah consegue transmitir tranquilidade e paciência diante das situações que surgem conforme sua posição na sociedade. Aos poucos está aprendendo como discernir diante da civilização, uma vez que suas decisões também podem implicar em decretos importantes, a exemplo dos rituais de sacrifícios, que são apenas garantidos se os líderes políticos permitirem. Seu lado sereno e acolhedor fazem dela uma jovem apreciadora de coisas simples, costuma reconhecer as riquezas da natureza e seus valores ambientais, biológicos e espirituais. Assim como as mínimas qualidades das pessoas, pois sua grande capacidade de compreensão lhe concede adotar qualquer ato positivo. Consequentemente, são raros os casos em que ela sente exaltação por outro, sua ira é bastante inerte e provavelmente muito bem controlada, fazendo qualquer pessoa pensar duas vezes antes de irrita-la. Bastante independente, Ittah não costuma esperar por decisões demoradas, é do tipo que consegue perfeitamente se cuidar sozinha, mesmo que isso signifique ignorar seu pai em algumas situações.




Halach Winíik


Nome: Natta Laak’ Yunna
Altura: 1,73 m
Idade: Oculta
Peso: 87 kg
Cor da pele: Negra
Personalidade:
Considerado por muitos como um homem sábio para os momentos de grande dificuldade. Sua convicção moral caminha paralela a suas decisões, casos mais complexos, nos quais a escolha pode reverberar eternamente, Natta adquire uma potencialidade de líder única, permitido que sua civilização continue acreditando nele e na sua ideologia. É, também, um tanto misterioso em relação à origem dessas suas atitudes, nem mesmo sua filha, Ittah, consegue explicar quais aspectos levam ele a dissimular certas ações, resumindo sua inóspita personalidade humana. Entretanto, facilmente admite contentamento nos casos mais ingênuos da sua vida, em um homem que adora estar rindo de coisas simples, onde quase sempre miguem mais enxerga. Como um respeitado sumo-sacerdote, segue convicto todas as leis, crenças e compromissos diante de seu povo, não adota o mecanismo da intolerância, nega qualquer indício de medo sobre pensamentos avessos os seus. Já como um pai, Natta se apresenta apenas fundamentalmente a sua filha, não se preocupa demasiadamente com ela, pois admite a potencialidade humana que ela tem e sabe do espaço que ela precisa para sua maturidade. E é ainda um humano que pouco se amedronta diante de fatos desconhecidos, acredita que os eventos novos devem ser acolhidos e, além do mais, aprimorados para todas as possíveis realidades. 




Chaco


Nome: Chacco Nohochil
Altura: 1,95 m
Idade: 35 anos
Peso: 90 kg
Cor da pele: Negra
Personalidade:

Muitos consideram Chacco como o melhor sinônimo para determinação. Confia bruscamente em seus conhecimentos adquiridos no decorrer da sua vida como guerreiro, pois entende que suas habilidades, além de necessárias, podem fazer com que respeitem seu influencia de líder. Esse espírito de liderança caminha com ele desde sua infância, de lá até aqui nunca fez mais do que tentar ajudar as pessoas executando planos e ações de sua própria autoria. Hoje, como o mais importante líder de guerra em Uxmal, Chacco se dá a competência de preservar as leis de organização e civilização da sua nação, algo que acaba andando paralela a sua outra convicção (se não a maior delas), que é a conquista pela luta. Disso se extrai seu lado destemido. Referencia para muitos guerreiros, esse homem nunca se intimidou com nenhum inimigo ou perigo encontrado, sua determinação lhe sustenta em todas as batalhas. Talvez seja um dos seus pontos negativos o fato de se comportar de forma sorrateira, escondida. Suas atitudes tendem a espantar algumas pessoas, inclusive seu sumo-sacerdote Halach Winíik, que ora outra, questiona certos planos de batalhas ou coisas do gênero. E acaba se resumindo a um ser introspectivo e inerte, descartando, na maioria das vezes, qualquer momento hilário. 



Chichica

Nome: Chichica Too’l
Altura: 1,55 m
Idade: 29 anos
Peso: 48 kg
Cor da pele: Amarela
Personalidade:
Um jovem ainda bastante preocupado com as coisas que giram ao seu redor. É de seu costume preocupar-se demasiadamente com o que pode acontecer se ele deixar de intervir, quando alguém se afasta dele, por algum motivo ruim ou semelhante, nunca mais ele conseguirá se perdoar, pois na sua consciência, toda a possível culpa pode ter sido gerada por ele. É também um tipo de pessoa que se ilude com facilidade, ainda mais se as pessoas que lhe afetam, nesse sentido, gostam de coisas próximas as deles, como: festas, comemorações, aventura, leitura, etc. Algumas vezes demonstra medo pela insegurança que tem com sigo mesmo, sua fragilidade interpessoal provoca nele constantes sensações de pânico. Para evitar esses constrangimentos pessoais, sempre tenta passar uma aparência de esperto, se esforçando para aprimorar seus sentidos e socializar-se com mais facilidade. Assim como sua relação atarefada com o sumo-sacerdote, Halach Winíik. Além de um ótimo serviçal ao seu amo, Chichica é acima de tudo um amigo fiel e sincero, capaz de superar seus limites para garantir lealdade eterna.




Cenário: A ambientação interna








     Já se perguntou como seria a geografia do centro da terra? Ou como seria viver nessa última camada subterrânea? Pesquisas científicas constantemente indicam a inexistência de qualquer forma de vida no interior do nosso planeta, pois fatores como temperatura elevada, ausência de oxigênio e deformações rochosas impossibilitam as condições básicas de sobrevivência. De fato anos de pesquisas, estudos e aprovações. Mas se fosse tudo ao contrário, se realmente fosse possível existir vida, como seriam as condições, como seria a vegetação e as espécies? Seria igual à superfície? Pautados nisso fomos exaurindo toda nossa criatividade. A partir dessa etapa desenvolvemos um tipo de cenário próprio, a natureza do centro da terra podia ser reinterpretada por alguém mais uma vez. Porém, ainda precisávamos de referências. Note que existem espécies de árvores, formas de rios e terreno arenoso, fatores fundamentais para uma floresta comum, estudados juntamente com os mesmos da superfície, mas desenhados a partir de uma releitura visual. O que mais necessitou de estudo foi a iluminação. Uma vez ausente da luz do Sol, o centro da terra seria totalmente escuro e opaco. Fomos muito ousados em criar uma luminosidade destas, nada poderia explicar esse fenômeno, mas ao mesmo tempo não pretendíamos deixar os personagens no escuro. Pelo contrário, era nesse mundo subterrâneo que deveria haver mais brilho. Nossa pesquisa ainda está em andamento para deixar claro a existência dessas nuvens coloridas, ou como nomeamos recentemente “gases atmosféricos”. Futuramente eles deveram ser melhores trabalhados. 

sexta-feira, 27 de março de 2015

Rascunhos: As águas sagradas

Proporção
     Um dos poucos cenários que não exigiu tanta figuração e angulação. Pretendíamos apenas representar um local mais calmo e que os personagens ficassem bem compostos na cena. Esses rascunhos foram importantes, assim como os demais, para criar um alívio entre as cenas de ação, assim como um respiro para explicar e descrever alguns questionamentos já destacados pelos próprios personagens. É possível ver anotações referentes a localização de objetos, isso traz mais segurança para as próximas etapas, como o desenho final dos cenários e a animação.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Entre produtores, atores e amigos.


     A dublagem do filme contou com a participação de várias pessoas competentes e abertas para expor suas personalidades. O processo partiu inicialmente pela análise das vozes que seriam necessárias. Depois foram feitas algumas observações específicas de pessoas ao qual já conhecíamos, para a partir delas relacionamos com os personagens do filme. Ao serem chamadas, as mesmas passavam por um momento de aproximação com atmosfera dos personagens, assim ficariam convictas para quem estariam emprestando a voz. Todas as dublagens foram dirigidas e gravas pelos os produtores, pois tais carregavam toda a concepção do filme e sabiam quais as melhores saídas para a etapa seguinte. 
     No fim de cada dia de gravação, havia bastante entusiamo e ansiedade para prestigiar o resultado final. Todos os envolvidos se sentiram honrados em participar dessa fase do filme. 

Não só produtor, mas também um ótimo dublador. Amilton empresta sua voz ao personagem de mesmo nome e características. Também dá vida aos principais monstros e animais do filme, interpretando eles de maneira criativa e especial. Além de um maia, figurante cômico que aparece no filme.


Saber modificar o timbre muitas vezes ajuda. Álisson dubla seis personagens diferentes no filme Centro da Terra. Cada um feito carregando atuações específicas. Não se deixe enganar, reveja o filme, é ele mesmo que faz todos esses.


Leonardo Santos traz seu talento de interpretação vocal do Teatro à dublagem do personagem Victor. Nossa melhor escolha feita para os personagens. Sem dúvida um ótimo profissional, atendeu potencialmente todas nossas expectativas.


Seu timbre grave fez com que o personagem Roberto ganhasse destaque junto à sua companheira Laura. Clécio Jamilson dublou impecavelmente a língua espanhola.


Kátia Rodrigues mostra que falar em espanhol não é barreira o suficiente para a impedir de demonstrar seu talento. Sorridente e feliz por trabalhar com a dublagem, Katia transformou nossa Laura em uma inesquecível personagem


Evelyn compõe a personalidade da graciosa e brava Ittah com sua voz inigualável. Uma das pessoas ao qual era imprescindível participar da dublagem, sua voz existe para falar por Ittah.


Talento nas Artes Visuais e também na dublagem. Longe de falhas, Samuel dos Santos (Conhecido como Samuel Quixote) dublou Chacco, o guerreiro-chefe maia.


Distante em idades, Natália Lacerda é uma jovem que consegue dublar uma senhora idosa, vendedora de bijuterias no mercado maia. Participação mínima, mas com grande importância para compor um dos cenários mais ricos do filme.


Com uma voz nascida para ser ouvida e não mais esquecê-la, Natanael dubla o personagem baseado nele mesmo e o eterniza nesta longa-metragem.


A dublagem do filme revelou alguns talentos. Cássio Jonas mostrou uma nova voz e fez bonito ao dublar o guia turístico Carlito Escobar.

SOBRE O FILME

RELEASE DO FILME “CENTRO DA TERRA”


  1. FICHA TÉCNICA
A produção geral do filme Centro da Terra é constituída por Álisson Pereira Flor e Amilton Duarte Pereira. Ambos estudantes do curso de licenciatura em Artes Visuais, pela Universidade Regional do Cariri-URCA.
Durante a carreira acadêmica Álisson tem se especializado em animação, grande parte de seus trabalhos envolve a movimentação visual de personagens, objetos e cenários. Fez parte de uma exposição feita juntamente com seu irmão William Pereira Flor pela galeria Experimenta, em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste e tendo como curador o prof. Dr. Fábio José Rodrigues da Costa, a qual fez parte da programação do 3ª Encontro Internacional sobre Educação Artística em 2014. Ainda apresentou algumas curtas na 1ª Semana de Artes Visuais em Setembro de 2013.
     Durante sua carreira acadêmica Amilton tem se especializado em pintura digital, aprofundando suas pesquisas e experimentações sobre pintura e desenho no suporte computacional. Também teve um trabalho apresentado na 1ª Semana de Artes Visuais, a HQ-trônica “E assimpor diante”, uma história em quadrinhos de cunho poético filosófico sustentado pelo suporte digital. Sua publicação mais recente é resultado de uma parceria com os alunos Luiz Fernando e João Eudes, também do curso de licenciatura em Artes Visuais, na construção da história em quadrinho “Doido de pedra: A teu Deus”, onde colaborou com a coloração digital de algumas das páginas. Esse trabalho foi provocado e publicado pela editora Marca de fantasia, na revista "Adeus".
A longa metragem possui 75 min de duração. Tem como principal técnica a animação computadorizada 2-D, um recurso digital que permite a criação de toda a movimentação visual do filme.
Durante o processo de construção, iniciado em 2011 e finalizado em 2015, foi desenvolvido o roteiro, o qual sofreu constantes modificações. Foram projetados os personagens, incluindo protagonistas, coadjuvantes, figurantes e etc. Os cenários, todos coloridos com o uso do lápis de cor. A animação, a qual se deu a partir de diferentes tipos de recursos, como o flyp book e a mesa digitalizadora. Também a dublagem, que envolveu a criação de um estúdio improvisado e o convite específico de indivíduos aptos para trabalhar com a voz. E a edição, processo que finalizou a estrutura geral das sequências de cenas e consolidou todas as propostas de exibição.

O FILME
Os personagens Victor, Amilton e Álisson são os protagonistas do filme, os três são amigos inseparáveis que normalmente correm atrás dos mesmos objetivos. Durante uma simples viagem ao México, em uma ousada tentativa de gravar um documentário sobre os Maias, os aventureiros perdem misteriosamente o veículo que o transportavam na primeira ruína que encontram. No Templo das Inscrições, em Palenque. Para localizar esse carro vão em busca dos rastros deixados pelos pneus, que surrealmente convergem para um buraco do diâmetro de uma bola de basquete tampado com uma ruína Maia. Victor, o mais excêntrico do trio, ao tentar abrir essa tampa, cai acidentalmente em um sistema de esgoto subterrâneo, obrigando seus parceiros a lhe resgatar com a máxima urgência. Sem nenhuma experiência com resgates, Amilton e Álisson se atrapalham no salvamento e acabam se juntando a Victor, e antes que possam terminar de discutir sobre a situação, são levados por uma forte correnteza de água para mais fundo do esgoto.
Essa aventura não planejada começa a ficar pior quando Álisson fica preso por uma espécie de rolha gigante, que ao ser retirada por Amilton, deixa exposto um túnel intenso o qual suga ferozmente os três personagens para um profundo lençol freático. Sem saber mais como vão retornar à superfície, começam uma caminhada de aflição em busca de qualquer indício de civilização, mesmo que isso pareça impossível. Os cenários mudam, as estalactites e estalagmites são deixadas para trás e dão lugar a imensos cristais presos em monumentais paredes rochosas. A cobiça por esses minerais raros faz com que os personagens tentem retirar um deles, a peleja para arrancar é tão grande, que mesmo Amilton com toda sua força não consegue. E êxito fica por conta de Victor que, com seu maxilar colossal, tira e engole o cristal.
Daqui em diante tudo continuaria normalmente complicado se não fosse pela rachadura que se abre em baixo dos aventureiros, uma fina camada de lava petrificada se aparta a baixo dos pés dos personagens e os deslizam para um grande buraco. Mais uma vez, Álisson, Amilton e Victor não sabem como reagir diante dessa difícil jornada, durante a longa queda dentro do buraco restou apenas dos personagens dar as mãos e rezar para que nada tornasse aquilo pior.
O que eles não podiam imaginar era que no fim desse túnel havia uma inesperada passagem, um portal místico que os levou ao um mundo subterrâneo, algo nunca explorado. O Centro da Terra.
No primeiro contanto com as estranhas espécies desse mundo perdido, os protagonistas se deparam com uma imensa planta carnívora, um tipo de mutação natural que ferozmente tenta devora-los. Para sair dessa nova enrascada, os personagens se esquivam dos movimentos da planta até conseguirem uma imprevista arma indígena, que nas mãos de Amilton se transforma na solução do problema. Com mais dúvidas sobre onde realmente estavam, o grupo decide procurar refugio e tentar acalmar a situação. Infelizmente as condições não ajudam e a situação piora. Os três são descobertos e caçados por alguns guerreiros nativos, a perseguição começa assim que Victor se assusta e corre desesperado. Na fuga, Amilton e Álisson se separam de Victor, os dois começam então uma longa procura para encontrar seu amigo e salvar suas vidas, mas acabam encontrando um segundo problema.
Já em outro lugar, numa paisagem recheada de magníficos cogumelos, está Victor, que angustiado procura por seus parceiros. Perdido e solitário, ele desvenda alguns desses perigosos fungos, como os cogumelos de espinhos, espécie que lança afiadas pontas venenosas quando são irritados. Mas a frente, quase desistindo de continuar sua amargurada caminhada, ele é surpreendido por um jato de gás alucinógeno de um outro cogumelo. O efeito provoca alucinações estonteantes dele mesmo e acaba fazendo com que fuja correndo.
Enquanto isso, o segundo problema de Álisson e Amilton cria forma e tenta acabar com eles. Dois imensos monstros de lama, brotados do interior de uma árvore, brigam entre socos e varetas com os garotos. Suas vidas são salvas pelos mesmos guerreiros indígenas que os perseguiram anteriormente. Desta vez eles os capturam e levam para a sua cidade. A grande Uxmal. Lá se deparam com uma cidade maia intacta no tempo, ainda com sua arquitetura conservada e executando todas as condições de comércio e infraestrutura civil.
Algo parecido acontece com Victor, que é achado por uma nativa maia. Para ajuda-lo, a linda menina oferece suprimentos naturais a Victor e tenta explicar que ele foi muito corajoso em andar sozinho por aquela região. Sem entender o dialeto protomaia, Victor só se encanta com a beleza da nativa enquanto ela percebe a aproximação de mais pessoas. Eles tentam se esconder, mas infelizmente o líder dos guerreiros maias os encontra e captura o pobre Victor.
Os protagonistas agora se encontram juntos diante do julgamento dos maias. O prefeito da cidade de Uxmal, Natta Laak’ Yunna, é convocado pelo seu mensageiro, Chichica Too’l a comparecer diante de sua população para seguir com as leis. Álisson, Amilton e Victor, são culpados por profanarem em locais sagrados e por isso devem ser estimados severamente. A decisão de Natta é que eles sejam presos e encarcerados eternamente, mas sua filha Ittah Laak’ Waal, a moça que achou Victor, tenta impedir que isso aconteça. Uma vez entendendo ela que os três garotos não oferecem risco a população. É então que Chacco Nohochil, o líder dos guerreiros, provoca o prefeito a tomar uma decisão mais audaciosa, pois ao contrário de Ittah ele enoja os intrusos. Para a euforia de todos os maias, Natta decide jogar os três perdidos aventureiros ao poço dos sacrifícios, o ritual mais proclamado na crença desse povo.
Ainda sem entender o que estava acontecendo, os protagonistas são levados até o local do evento. Lá se deparam com uma gigantesca caverna arquitetada especialmente para a cerimônia, é onde Amilton percebe o quanto curioso é a situação. Mas antes de entender totalmente, os três são jogados do enorme precipício para o fundo do poço. O ritual começa e a preocupação aumenta, uma música dramática é tocada, os maias entram em estado de espera e a água começa a se movimentar abundantemente.
Aos poucos, grandes tentáculos saem da água e em questões de segundos emerge uma criatura paquidérmica rugindo de tanta raiva. O Kraken é despertado.
É sem dúvida o maior problema enfrentado pelos os três jovens. Embora tenham tido êxito ao atacar os outros monstros, dessa vez os personagens tinha que buscar refugio para se saírem bem, pois a diferença de tamanho e fisionomia era totalmente desonesta com eles. Só mesmo um milagre poderia salvar suas vidas. Aliás, só mesmo um lanche poderia salvar suas vidas.
Se era comida que o Kraken queria, então foi comida que os meninos deram. Arriscadamente Amilton consegue arremessar um lanche caseiro, feito por Victor, para dentro da boca do Kraken. O efeito colateral é inevitável, tantos ingredientes malucos misturados em uma só porção poderia alterar qualquer estômago. O mostro começa a se atordoar, os maias correm de medo, pois nunca viram a criatura se comportar daquela maneira, a caverna começa a tremer e surpreendentemente um inexplicável clarão aparece. Essa força misteriosa ofusca a visão de todos os presentes em instantes nada e nem ninguém reconhece o local. Até que simplesmente Álisson, Amilton e Victor aparecem dentro da pirâmide Chichén Ítza, em Yucatán.
Entre os personagens não resta mais nada além de comemorar a volta para superfície. Contentes pelo sucesso, o trio comemora até o momento em que Victor sente uma forte dor estomacal. Sem saber o que seria, ele apenas diz que comeu uma coisa bem grande. E provavelmente ela não é daqui da superfície.

RELAÇÕES EXTERNAS
A referência mais forte para a criação do filme foi o livro “Viagem ao Centro da Terra” do escritor francês Gabriel Júlio Verne, um livro de ficção científica escrito no século XIX. Tão forte esta referência que o gênero do filme pode-se destacar como de Ficção Científica. Acompanhado pelo humor, aplicado como uma sacada para se chamar a atenção e tornar o assunto mais atraente. Há ainda as relações com a ciência moderna que se encontram neste filme, como o intrigante Buraco de Minhocas ou a mutação genética natural, como no caso de alguns monstros presentes na longa. Houve-se um cuidado também na representação da civilização maia, que após muito tempo de estudo e pesquisas a respeito, se pôde representá-los na forma em que se encaixa no filme.

quarta-feira, 25 de março de 2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

Rascunho: As bases

Colunas características


Por muito tempo tivemos a preocupação de estudar todos os possíveis fatores biológicos e históricos que ocorriam na trama, esses relacionados às plantas, vegetação, ruínas e acontecimentos resgatados. Quando começamos a nos dedicar a paisagem no centro da terra, em específico a amplitude das formações naturais, a Geografia passou a caminhar paralelo a nossas pesquisas, já que pretendíamos apresentar um ambiente diferente embora lembrando características comuns da superfície. Nesse rascunho é possível observar vários tipos visuais de colunas rochosas, tais seriam apresentadas como as principais bases que sustentariam ou apoiariam o céu – uma nomenclatura que poderá ser repensada na continuação do filme. Os desenhos mais próximos da margem inferior da imagem foram pensados a partir das formações naturais estalactites e estalagmites, variando apenas de intensidade ou processo de aglomeração.
Do ponto de vista visual, essas imensas colunas influenciam a composição da paisagem, de maneira que fundamentam a nossa teoria fictícia de como é o centro da terra. 

domingo, 8 de março de 2015

Personagens: Planta carnívora

Duas em uma


Nome: Nepenthes Attenborough Rafflesia Arnoldi
Altura: Variável entre 6 a 8m
Idade: Próximo de 218 anos
Peso: Variável entre 720 a 914 kg
Cor do tecido: Epiderme com pigmentos verdes e vermelhos.
Personalidade: Não possui vestígio de inteligência integrada. Entretanto, como muitas das espécies naturais do centro da terra, essa planta carnívora age ferozmente por seus instintos selvagens e pela sua sobrevivência. Sua estrutura fisionômica é resultado de uma fusão mutante entre duas espécies de plantas,  a Nepenthes Attenborough e a Rafflesia Arnoldi. Ainda não se sabe como essa modificação ocorreu, mas julgando o seu habitat, supõe-se que os fatores geográficos e as condições climáticas influenciaram o raro processo. A planta ainda se alimenta de animais pequenos (em relação ao seu tamanho) e de outras plantas. Não é capaz de se locomover, mas possui um tipo de “língua” em formato de folha, que lhe permite melhor manuseio com seus alimentos. 

Cenário: Queda do abismo

Fundo infinito

Não são cenários do tipo paisagem como os anteriores, foram feitos para complementar a composição quando houver ausências de fundo. Esses são desenhos que representam uma única e imensa parede rochosa, a junção dos três acontece da pós-edição, quando alinhamos uma por cima da outra e unimos as bordas inferiores e superiores. Assim cria-se um efeito de infinito, pois repetimos a mesma imagem com forme ela se movimenta de baixo para cima.

Story Board: Começando

Personagens indefinidos






Centro da Terra- clipe



Clip oficial do filme Centro da Terra. Nele é possível escutar o tema central do filme e acompanhar o processo de gravação do mesmo. Abaixo está a letra da musica escrita e construída por Álisson Pereira.


Como podem olhar-se as estrelas no céu
Se, pois essas estão fora da Biosfera?
Sob os passos jaz algum lugar descrito num papel
Quão oculto e fascinante, uma aventura à espera

Foi num piscar de olhos que num abismo entrou
Entre quartzos, cavernas que não eram Lascaux
Num piscar de olhos alguém desafiou
De um segundo pro outro que entre mundos passou

Lá está vindo a ciência pra provar que o chão é vindo
De uma crosta, de um manto, de um núcleo e Mesosfera.
O que aconteceu com os Maias: foram extintos ou fugiram?
Sabe quem leu num livro: Estão no centro da Terra!

Foi num piscar de olhos que num abismo entrou
Entre quartzos, cavernas que não eram Lascaux
Num piscar de olhos alguém desafiou
De um segundo pro outro que entre mundos passou

Lenda grega dos mares quita em subterrâneo,
Ser um divino ser servindo a seus servos aos tantos
Com três jovens sendo jogados de um precipício
Ao monstro temeroso, o Kraken, como sacrifício.

Foi num piscar de olhos que o Big Bang expandiu
Buraco de minhocas o tempo e espaço sucumbiu
Num piscar de olhos que um frame passou
Veja os Créditos do filme que ainda não acabou

sábado, 7 de março de 2015

Personagem: Os montros

A lama mais que viva


Altura: Variável entre 2 a 3m
Idade: Oficialmente não existem registros científicos ou históricos dessa espécie. Mas devido a seu habitat no centro da terra, datamos sua origem próxima de 600 mil anos.
Peso: Variável entre 320 a 410 kg
Cor da pele: Material orgânico de cor amarronzada e verde lodo.
Personalidade: Embora não possua cérebro ou qualquer indício de inteligência integrada, essa antiga e estranha espécie de organismo vivo se manifesta com muito instinto e intuição selvagem. A espécie não é capaz de discernir certo e errado, bom ou ruim, apenas age pela tendência natural de sobrevivência, como a maioria dos animais e seres orgânicos do centro da terra. Possui uma técnica intrínseca de imitação fisionômica, a qual lhe permite modelar seu próprio corpo e, ao mesmo tempo, inibir suas presas de ataques ou incômodos pertinentes.