quarta-feira, 4 de março de 2015

Objetos cenográficos: Os veículos

 O CHEVETTE

Apesar de ser uma representação visual bem próxima do modelo GP II (facelift) de 1978, esse Chevette foi transformado em um veículo totalmente alternativo. Como muito dos carros próprios, esse recebe apetrechos arrojados e particularmente simbólicos do seu dono, como o chaveiro esculpido com a representação, em miniatura, da imagem do Padre Cícero Romão Batista, grande influência sobre o contexto político, religioso e social da região do Cariri, assim como no Ceará e todo o Nordeste. Esses objetos, além de servirem como base para a concepção cenográfica, são usados como conteúdo para as animações, ou seja, são os mesmos desenhos que se apresentam durante o filme, o que resulta no rendimento final da produção.















O TRAILER
Por definição própria, o trailer é uma residência móvel. E nele deve haver todos os objetos essenciais para uma longa estadia, camas, mesas, banheiros, etc. Além dos decorativos, que sempre são bem ajustados e demonstram parte do bom gosto dos seus utilitários. O conforto está na associação do veículo com uma casa, pois organizando todos os arranjos com forme o habitual torna a afinidade entre máquina e homem melhor.
Assim como acontece com o chevette, o trailer também é desenhado pensando no rendimento da produção. De fato, cada peça criada representa os costumes dos seus usuários, mas se inclui ainda a maneira como eles vão interagir com a animação. Embora essa esquematização às vezes não funcione quando um dos desenhos concebidos não é incluído no filme.


















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